terça-feira, 4 de maio de 2010

4, 5, 6 e....sei lá

Oi Pessoas.
Bom, primeiro ninguém havia me avisado que não rolariam os ensaios na sexta. Acabo de mandar uma mensagem para a Carol e descubro que vcs terão um ensaio de retomada amanhã...e eu achava que estava perdendo um monte de ensaios...rs
Bom, vamos lá.
Peço desculpas por não estar aí com vcs nesta quarta. No dia que nos encontramos (eu, Livia, Carol e Isa), procurei ser clara e direta: estou dando prioridade aos concursos que vou prestar!
Claro que o desanimo e a falta de envolvimento de todos me ajudaram a não dar prioridade ao trabalho, mas tb é uma questão pessoal de objetivo de vida.
Quanto aos encontros e desencontros...por um tempo fiquei me sentindo culpada por não poder estar presente nos ultimos encontros, mas quando vi que eles não aconteceram, vi que não era um problema só meu e sugiro que vcs falem franca e abertamente sobre o que a Livia diz de nos colocarmos se queremos ou não continuar o trabalho.
Claro que o processo foi (e é) fantástico etc e tal, isso não está em questão, mas acredito que ele só continue sendo válido se estivermos todos juntos nessa.
Reafirmo minha posição: Não sei quando nem como poderei estar com o grupo. Minha sugestão era na sexta (melhor dia para mim). Na quarta é impossível...já expliquei para as meninas o motivo, elas podeme explicar aos meninos. Sugeri a sexta, e mesmo assim só posso em algumas pq vou à Campinas estudar a cada 15 dias.
Havia sugerido mudar minha função no grupo, eu não estaria em cena e ajudaria em outras coisas, como produção, por exemplo, mas não aceitaram minha proposta.
Visto isso, decidam o que acharem melhor.
Minha posição é: Não sei se vcs vão querer alguém que não sabe quando pode estar por perto e concordo com a Livia: o trabalho deve ser continuo se não, não funciona
Portanto, galerinha...sejam também sinceros com vcs mesmos e com o grupo.
Um beijo enorme pra todos e me mantenham informada, please
KIKA

1, 2, 3 e já!

Pessoas, andei pensando, pensando... pensando...
Conversei por alto com algumas pessoas do grupo... Não sei se alguém avisou a Kika, mas se não, então espero que aqui ainda seja um ponto de encontro (ainda que o único atualmente), mas não vai rolar o ensaio as sextas feiras. Bom, eu sempre disse que para mim era muitissimo complicado qualquer dia a tarde, mas que se eu fosse o único problema do grupo eu dava um jeito, pois bem, eu não sou o único problema do grupo, rs. Assim como eu havia imaginado, pro Vini não rola na sexta, pro Del tbm não, e pra mim a tarde só mesmo se fosse um horario provisório até acharmos outro.
Com todos os nossos atuais problemas eu fico pensando, será que todos nós estamos com a mesma intensão de trabalho com o redondo? Não acho que depois de 7... 8 meses de trabalho a gente ainda esteja no momento de "peneira", pra mim o grupo está mto bem montado, com poucas pessoas, até por assim priorizarmos a qualidade do trabalho. No entanto, imagino que se nós estamos com dificuldade de achar um tempo para uma reunião ou um ensaio, oque as pessoas pretendem desse grupo, se ele rolar mesmo, e nós nos comprometermos em apresentar, e seguir com o trabalho?! Não é o tipo de trabalho que dê para perder um integrante do grupo e substituí-o, ou então tentar suprir a falta deste entre os que restaram no grupo. Todos nós sabemos, que nesse tipo de trabalho que vem sendo desenvolvido, cada um de nós tem uma função essencial no grupo. E não adianta a gente achar que "tudo isso faz parte do processo" pq isso tem limite. O processo em si, já é muito "livre". E as pessoas muitas vezes levam isso de forma pessoal, e o compromisso com o grupo não é "livre" Daqui pra frente cada um que sai ou entra, ou muda... Ou cada mês que ficamos sem ensaiar, ou cada conflito gerado por td isso, desgasta o grupo. Não quero insentivar ninguém a bancar a louca, mas eu converso em particular com as pessoas do grupo e todos estão cansados, inseguros, pensando que está sendo perda de tempo, pois o processo em si é muito interessante, muito válido a todos nós, mas que ninguém alí pode perder um período da semana e se comprometer com uma coisa que não está evoluindo e acrescentando. Não adianta a gente trabalhar nisso 1 vez por mês, e fazermos um ensaio puxadissimo, super intenso pra que a gente sinta que estamos trabalhando, se a gente não ve os resultados das outras 3 semanas do mês! Tem que ser constante e coerente. Não quero que pareça infantil oque eu vou dizer, mas eu sinto isso muito claro, quando nos reunimos e eu tenho meus momentos de questionar a Carol sobre oque vai acontecer, oque estamos fazendo, onde isso será aproveitado, e onde isso está sendo trabalhado exatamente, eu banco a louca e fica aquela coisa de que "a Livia não tem paciencia, está ansiosa pro resultado e isso faz parte do processo" eu discordo dessa afirmação, não é ansiedade pelo processo, é uma questão de comprometimento... se a cada mes nós formos parar o grupo por 1 ou outro integrante que está com outros problemas e muda horario, e volta horario, e muda de novo, daí é outro que não pode, é o trabalho de um, é a viagem do outro e bla bla bla... fica impossivel... e nesse processo truncado, quebrado, eu não consigo trabalhar. Não é uma questão pessoal com o processo em si. É pessoal com o grupo! Sinto muito galera... mas eu vejo todo mundo do grupo sentindo a mesma coisa que eu pelos cantos, em silencio, sem querer polenizar a coisa... fingindo que ta td bem e todaaaaa semana um fala que não vem mais, pq broxou, pq assim não rola... Mas quando tem que baixar a louca, impaciente, que não confia no processo, só eu que me exponho.
O Combinado é que quarta feira voltam os ensaios das 9 as 12h. Ok. Iremos na quarta feira, mas eu tbm quero deixar registrado, que é a minha última tentativa com o grupo. Achei incrivelmente válido trabalhar com vocês, e com esse método de trabalho, mas acho que ou rola ou não rola. antes ter trabalhado 7 meses pra nada que trabalhar mais tempo e ver que não rola. se alguém do grupo não pretende mesmo continuar (como já ouvi de muitos) por favor, vamos nos decidir logo, pra fecharmos o grupo e conseguirmos trabalhar com oque temos. Não é nada pessoal com alguém, se fosse, vocês sabem que eu não teria o menor problema em chegar diretamente pra pessoa e dizer, é só um recado geral pro grupo, pq dependendo do que ficar definido essa semana talvez eu entregue a Margot para vocês tomarem conta.



Paralelo a isso...
Acho também muito válido lembrar que o processo todo é incrivel, e eu andei lendo o material que a Carol me mandou, e pesquisei mais sobre o assunto (agora que foi apresentado oque é que a gente está fazendo) e tem de fato resultados maravilhosos, esse processo é importantissimo, uma proposta indidpensável. Mas acontece que não é o único meio de formar atores que há, e eu acho que experimentar outros meios, desde os tradicionais até esses bem inovadores, é muito importante. Uma pessoa que se forma e aprende TEATRO apenas com esse método, definitivamente não vai ser um ator completo. Os métodos tradicionais de atuação, se interpretação, improvisação através do TEATRO também acrescentam muito, e por serem processos de construção de personagens, e interpretação completamente diferentes, eles não se atrapalham, pelo contrario, eles se complementam! Quem aprende e domina tecnicas tradicionais de teatro (roteiro, texto, direção, e personagem imposto pelo autor) pode usar na dança como forma de encenação e composição da personagem. Enquanto nós nos formamos atores fazendo personagens que tem uma ligação forte com quem somos de alguma forma (por serem criados por nós) e nós fazermos dessa personagem oque nós queremos dela, é muito complicado trabalharmos com uma forma mais rígida, com personagens que desconhecemos e que merecem pesquisa e adaptação de corpo. O teatro como dança é um ótimo complemento para quem já tem alguma experiência de teatro, para ter consciencia dessa união TEATRO+DANÇA. Ainda para quem está buscando a formação de ATOR, acho coerente que sinta fora da teoria como são os diferentes processes e interpretação.




Espero que tenha ficado nítida a minha vontade (apesar a falta de estímulo) de continuar esse trabalho. As experiencias que tivemos no grupo até hoje, foram insubstituíveis e impagáveis. Acho que até pelo fato de poucos de nós NOS conhecermos como profissionais, a maior parte de nós mantemos contatos sociais, e poder contar com o profissionalismo de todos é provar a nós mesmos o valor da nossa arte, pois cada um de nós sabe o quanto nos custa (literalmente) as horas de ensaio que estamos dispondo.

(Não vou reler o texto e corrigir possiveis erros de concordancia, gramática, ou meus EXCESSOS, pois foi um desabafo geral, e não cabe ser corrigido. Embora considerando os excessos, espero que sejam compreendidos por todos, e não desconsiderados)

Beijos e alfinetes.
Livia